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10/10/2011

CYBERCOPS, OS POLICIAIS DO FUTURO

Atualizado 18/06/19


Cybercop, os Policiais do Futuro (電脳警察サイバーコップ Dennō Keisatsu Saibākoppu) é uma série japonesa de tokusatsu que foi produzida pelos estúdios Toho, sendo exibida originalmente no Japão pela NTV entre 1988 e 1989. Trazida ao Brasil pela Sato Company (cujo dono era Nelson Sato) e exibida pela extinta Rede Manchete no início dos anos 90 ficando no ar até a metade da mesma década conquistando ótimos indices de audiência. Mais tarde foi reprisada pela CNT. Atualmente é exibida pela Ulbra TV de Porto Alegre. No auge dos seriados Tokusatsu no Brasil na primeira metáde da década de 90 foi criado também o Circo Show dos Cybercops em 1994 com atores brasileiros porém com as armaduras e roupas originais usadas nas gravações no Japão.


Em 1999, o esquadrão especial da polícia de Tóquio conhecido como ZAC (Zero Section Armed Constable ou Policiais Armados da Sessão Zero) cria o Cybercop, um grupo de policiais de elite com armaduras tecnológicas. Os Cybercops passam a combater a organização criminosa Destrap (Death Trap, no original) liderada pelo computador Fuhrer, uma criação de Barão Kageyama, o verdadeiro líder do grupo.

BRASIL

Em 1990, a série foi licenciada pela Sato Company para ser exibida na Rede Manchete.
O sucesso da série fez com que a série ganha-se uma versão em história em quadrinhos nas revistas Heróis da TV e "Almanaque Cybercop, os Policiais do Futuro" pela Editora Abril, produzidas pelo Estúdio Velpa, a revista Heróis da TV foi criada para substituir a revista O Fantástico Jaspion publicada em 1991 e trazia vários heróis dos tokusatsus (a maioria da Toei Company).
Em Heróis da TV, o grupo chegou a ter histórias em escritas e desenhadas por Marcelo Cassaro, na edição 16 o roteirista Gérson Teixeira e o desenhista Aluir Amâncio criaram a armadura de Vênus para Tomoko..
A série também foi exibida pela CNT.

CURIOSIDADES
  • O ator Shogo Shiotani (Akira/Marte) faleceu em 5 de maio de 2002. Segundo entrevistas, ele possuía um forte vínculo com seu personagem e com o seriado, e teria tentado produzir uma nova versão de Cybercops nas décadas de 90 e 2000, continuando a série de televisão original. Porém, essa idéia não foi acolhida por nenhum estúdio, o que o desmotivou e agravou seu transtorno bipolar. Devido a uma crise depressiva atribuída a este fracasso, o ator cometeu suicídio jogando-se de um prédio na região de Dougenzaka, bairro de Shibuya, em Tóquio. (fonte: Wikipedia japonesa)
  • O nome "Kageyama" siginifica "montanha da sombra" (kage = sombra, yama = monte ou montanha). Errôneamente os dubladores pronunciavam "Kaje-yama", mas a pronuncia correta é literal (Kageyama).
  • Coincidência ou não, na série de romances 2001, 2010, 2061 e 3001, de Arthur C. Clarke, "Lúcifer" é o nome com que se passa a chamar o planeta Júpiter após este ser transformado pelos misteriosos monolitos negros em uma estrela de baixa intensidade (veja o verbete estrela-anã).
  • A frase que Júpiter proferia antes de invocar a Cyberforça foi adaptada na dublagem. No original, Júpiter dizia "Yurusanee!" (許さねえYurusanee), uma versão coloquial de "Yurusanai" (許さない Yurusanai), que significa "Não perdôo!". Na versão dublada, Jupiter passou a dizer "Agora chega!" ou "Já chega!". Da mesma forma, o termo "Cyberforça" foi criado pela dublagem; no original, o fenômeno de fortalecimento de Júpiter chama-se Cyber Boming e ao invocá-lo, o mesmo diz "Cyber Guilty!" (サイバーギルティ Saibā Girutī).
  • O golpe Cyber Onda de Choque (Cybernic Wave, no original), desferido por Júpiter, é baseado no Meteoro de Pegasus desferido por Seiya em Cavaleiros do Zodíaco.
  • Cybercops foi uma tentativa da Toho de realizar uma série nos moldes de um Sentai. Prova disso é que no mangá japonês, Tomoko ganha uma Unidade e luta ao lado dos heróis com o codinome Vênus. Originalmente na série, Tomoko também vestiria a Unidade, porém a produtora não teve dinheiro para construir mais uma armadura e apenas os quatro homens as tiveram. Tal situação foi adaptada ao roteiro, no episódio A Revolta de Tomoko, em que Tomoko abandona os Cybercops para dar aulas em uma academia de polícia feminina. Neste episódio, Shimazu explica para a garota que ela não recebeu uma Unidade devido dos enormes gastos financeiros com a construção das outras Unidades, cujo custo de cada uma, segundo a capitã, era de 10 aviões de guerra cada.
  • A série foi filmada utilizando-se do sistema BetaCAM, da Sony, formato de vídeo que foi muito popular no Brasil nos anos 80. Em decorrência disso, não havia película, a qual se insere na filmagem para sobrepôr os efeitos conhecidos (laser de espadas, tiros, etc). Assim, os efeitos especiais tiveram um padrão muito abaixo do nível, até mesmo para a época em que a série foi produzida. Também, em razão disso, era nítido que as armaduras da série eram feitas de borracha e fibra de vidro, eis que a película, que disfarça tais detalhes, não estava presente.
  • O sucesso da série no Brasil pode ser explicado pela combinação de alguns fatores. Apesar de um orçamento modesto (até mesmo para os padrões de uma série de tokusatsu), efeitos especiais nem sempre convincentes (em razão de problemas ocasionados pelo próprio formato Betamax, citado anteriormente), Cybercops possuía um roteiro original, com uma história bem-elaborada e relativamente verossímil, até mesmo para os padrões de um tokusatsu. Além disso, foram evitados muitos clichês do gênero, que eram usados e abusados pela Toei, como robôs gigantes, super-bazucas, nomes dos personagens previsíveis, como "Red", "Blue", "Black", e outros.
  • Outro ponto forte da série foi a dublagem. Ao invés da Álamo, optou-se por contratar os estúdios BKS. Cybercops é lembrado pelos fãs por possuir uma excelente dublagem.
  • A muleta que Takeda usa no episódio 16 não é encenação; o ator Yuki Yoshida se machucou durante as gravações da série e torceu o pé direito. (fonte: Wikipedia japonesa)
  • Á exceção de Júpiter (cujo dublê era o suit-actor profissional Riichi Seike), os suit actors de Marte, Saturno, Mercúrio e Lúcifer eram os próprios atores (Shogo Shiotani, Ryuji Mizumoto, Ryoma Sasaki e Takashi Koura). Em diversos momentos da série, é possível ver os rostos dos atores por baixo do visor e reconhecê-los, devido à semi-transparência das lentes dos capacetes. Todos pertenciam ao Japan Action Club (atual JAE - Japan Action Enterprise) e eram dublês profissionais. Shiotani era membro veterano até sua morte, e Koura é veterano até hoje (fonte: Wikipedia japonesa).
  • Os atores Mika Chiba (Tomoko) e Yuki Yoshida (Takeda) contracenaram juntos novamente em 2003, na série Chouseishin Gransazer, na qual ambos interpretaram, respectivamente, a alienígena Karin e o capitão Soichiro Okita.
  • No início do episódio 33, a música executada em cena chama-se Brand New Tomorrow, e é cantada por Mika Chiba.
  • Do elenco de dublagem brasileira já faleceram Hélio Porto (Phylo), Mário Vilela (algumas pontas), Eleu Salvador (algumas pontas) eFrancisco Borges (Capitão Oda; falecimeto mais recente).
  • Na época da série, Hiroshi Nishikawa (cantor da abertura) e Mika Chiba (Tomoko/cantora do enceramento) tinham respectivamente 18 e 16 anos.
  • Um ano antes de entrar para o elenco da série, o ator Ryoma Sasaki chegou a realizar testes para fazer o papel do protagonista Kotaro Minami em Kamen Rider Black. Chegou às etapas finais para ser selecionado, mas Tetsuo Kurata acabou ganhando o papel.


GALERIA DE FOTOS








ATORES

Shinya Takeda/Z226/Júpiter - Tomonori Yoshida
Japão -  Nas 4 de agosto de 1966 hoje com 45 anos


Tomoko Uesugi - Mika Chiba
Kamaishi  província de Iwate Nas 7 de agosto de 1972 hoje com 39 anos


Akira Hojyo/Marte - Shogo Shiotani
Tókio - Japão Nas 11 de setembro de 1966 
Falecido em 5 de maio de 2002


UM POUCO MAIS SOBRE ELE

CARREIRA

Começou sua carreira como dublê de ação do JAC (atual JAE - Japan Action Enterprises), fazendo papéis de monstros em produções do gênero tokusatsu. Em face de seu porte físico, geralmente destacava-se vestindo uniformes de vilões ou monstros mais altos e fortes. Seu primeiro papel como ator foi a série Cybercops, em que interpretou Akira Hojo/Cybercop Marte, em 1988. De acordo com entrevistas da época, Shiotani sempre desejou interpretar um herói em programas do gênero, pois sempre foi fã de tokusatsu (fonte: Wikipédia japonesa).
Além da carreira como ator e dublê em produções do gênero, atuou em mais de 20 longa-metragens para vídeo e somou mais de 15 participações em programas de televisão, entre seriados, dramas e programas de auditório em seu país de origem.

MORTE
Em 2001, Shiotani foi vítima da crise financeira recorrente no Japão, a qual deixou-o em uma situação difícil. O ator planejava apresentar um projeto para realizar uma nova versão do seriado Cybercops, que lhe deu fama. Porém, ao ter seu pedido negado pelas produtoras, Shiotani entrou em profunda depressão. Em 5 de maio de 2002, sem dinheiro e sem emprego, Shiotani cometeu suicídio se jogando de um prédio na região de Dougenzaka. Os atores Yuki Yoshida e Takashi Koura compareceram ao seu funeral.

TRABALHOS


  • Cybercops, como o policial Akira/Cybercop Marte
  • participação em Jiraya como Ninja Fire
  • participação no episódio 14 de Ultraman Tiga
  • participação no episódio 30 de B-Fighter
  • Tokyo Raiders (2000)
  • Fighting Fist (1991)
  • Ultraman Gaia, como o oficial Koichi Hayashi, membro do Team Falcon, uma divisão do XIG

Ryoiti Mouri/Saturno - Tom Saeba
Tókio - Japão Nas  22 de novenbro de 1962 hoje com 49 anos


Osamu Sayonji/Mercúrio - Ryoma Sasaki
Japão - Osaka Nas 9 de dezembro de 1963 hoje com48 anos 














Lúcifer - Takashi Kouraúcifer - Takashi Koura
Japão - Fukuoka Nas 31 de dezembro de 1965 hoje com 46 anos



                                                 
                                          ABERTURA DA SÉRIE EM PORTUGUÊS



ACHEI JÁ NO FINAL DA POSTAGEM FIQUEI MUITO FELIZ . DA PRA TER UMA IDEIA DE COMO ALGUNS PERSONAGENS ESTÃO HOJE , PENA QUE O JÚPITER ESCONDEU O ROSTO





 
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